quarta-feira, 17 de abril de 2013

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Depois de poucos minutos, três risadas, um copo de água  e um suspiro inesperado, muitas perguntas me vieram a cabeça, e um momento onde só respostas pairavam sobre ela. Depois de alguns sinais, nenhum arrependimento, e apenas um sentimento, de não se saber o que sentir, me perguntei se era mesmo a gente, naquela sintonia, harmonia... nossa.. quem diria! Nem descrever o momento eu sabia. Ah, que vergonha, isso nunca antes me ocorreu. Achei que como um bom amante, teria sobre controle as minhas mais profundas fraquezas, mesmo diante das suas mais belas proezas, com seus dotes, e tristezas, suas manias, agonias e desejos. Lampejos. Queria elogiar, mas não era a hora para cortejos. Queria mesmo me intrigar, mas disso no momento, não tinha eu conhecimento. E ai de mim, se não tivesse atento. Mas nada disso adiantou, pois a vontade de não me apaixonar, se foi com o vento. Agora meu coração pede alento, ao sorriso seu, que carente de “Eu” não encontro todo o tempo. Quem dera pudesse eu, o tempo domesticar. Quem sabe em vez de fazê-lo, eu pudesse ao menos convence-lo a parar. Me esperar, pra que um dia eu assista um sentimento crescer, e com poucos minutos, várias gargalhadas, dois copos de água e um só suspiro, ver o dia amanhecer. Sem pressa. Sem tempo. Apenas eu e você.