domingo, 29 de setembro de 2013

Foi depois de me sentir por muito tempo contente, que percebi que os sintomas só indicavam que eu estava doente. Doente como o cravo, mas não depois ter brigado com a rosa, era uma doença boa, doença de origem amorosa. Amor de ouro, amor dourado, não como o alecrim que nasceu no campo mesmo sem ser semeado, até porque esse amor, por muitas vezes foi regado. Banhado pelas águas que não achei no tororó, nem no sertão pra onde se mudou a sereia, mas sim pelas lagrimas de paixão da bela de quem eu roubei o coração, já que ela tinha roubado o meu também. E essa febre que me assombra, aumentando a temperatura do meu corpo quando penso que a qualquer minuto você pode por aquele caminho você pode chegar, me relembra que o que sinto por ti é forte, tão belo, que nem precisaria pedir nem manda, eu mesmo pegaria os brilhantes, eu mesmo começaria a ladrilhar.

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