Escrevi algumas palavras no ar,
aquelas que somente eu enxergava. Minha mente traduzia de forma simples e
clara, as mais diversas expressões que faziam parte de uma história muito mal
contada. Levantei a cabeça e diante dos meus olhos vislumbrei um mundo totalmente
diferente da realidade presente nos meus mais belos sonhos. Imaginei-me mais um
personagem dos mais fadados contos, mitos e aliás, minto, minha imaginação já
se baseava em uma certeza única, em uma solidão singular. Depositei toda minha
confiança nas poucas lagrimas de uma nascente profunda, transformei o resto de
outras palavras em um muro das lamentações continuas, que se estendia na
imensidão de um horizonte qual eu não tinha como mais enxergar e coube apenas
começar uma caminhada que se dava início em um espaço aberto e se desenrolava
seguindo a direção do infinito, o
coração que batizado pelo fogo de um amor onipotente, nasceu de novo e se deu o
nome de terra santa, fertilizado pela fé, fazendo assim brotar a esperança que
me faria companhia e que certamente presenciaria comigo o sorriso de alegria
daquela alma que sentia falta da minha.
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