sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Amostra

Escrevi algumas palavras no ar, aquelas que somente eu enxergava. Minha mente traduzia de forma simples e clara, as mais diversas expressões que faziam parte de uma história muito mal contada. Levantei a cabeça e diante dos meus olhos vislumbrei um mundo totalmente diferente da realidade presente nos meus mais belos sonhos. Imaginei-me mais um personagem dos mais fadados contos, mitos e aliás, minto, minha imaginação já se baseava em uma certeza única, em uma solidão singular. Depositei toda minha confiança nas poucas lagrimas de uma nascente profunda, transformei o resto de outras palavras em um muro das lamentações continuas, que se estendia na imensidão de um horizonte qual eu não tinha como mais enxergar e coube apenas começar uma caminhada que se dava início em um espaço aberto e se desenrolava seguindo a direção do infinito,  o coração que batizado pelo fogo de um amor onipotente, nasceu de novo e se deu o nome de terra santa, fertilizado pela fé, fazendo assim brotar a esperança que me faria companhia e que certamente presenciaria comigo o sorriso de alegria daquela alma que sentia falta da minha.

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