Guardo de você as lembranças mais
belas de se lembrar. Protejo com vigor, as características que tu tens, na
esperança de em mim mesmo te encontrar. Ouço sempre que posso, a mesma batida
que um dia ouvi no teu peito. Peito que carregava, um pouco do meu simples ser.
Um pouco do meu sujeito. E sujeito estou a crer, que tu ouvira de volta as
batidas que tinham certamente um pouco, muito do seu jeito. Vejo todas as fotos
antigas, sempre que as pessoas tentam me convencer do quanto sou incompleto. Do
Quanto pareço vazio. Engulo isso indigesto. Com medo de acreditar, que um dia
minha metade partira para um distante sem retorno. De como aquele adeus seria
de péssimo agouro. Mas mesmo com pouca resiliência, não tenho falta de conduta
relacionado a paciência, Pois guardo de você, as lembranças mais belas de se
lembrar. E se caso um dia tu retorne, mesmo que para meus braços não venha,
compartilharei com você o prazer que encontrei na palavra recordar.
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