sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Show

Não sou nenhum palhaço, não sou e não é por pirraça. De vermelho só tenho as bochechas, de quando você me deixa sem graça. Não uso nenhuma peruca, embora meu cabelo seja engraçado, enroladinho assim como eu fico, quando você me confunde a cuca. Fico pensando "sera que ela é boba ou por gostar de mim ela seja maluca?". Não sou nenhum palhaço, nem tenho certa habilidade. Não me equilibro nem em minha vida, que dirá em cima de um balde, fazendo malabarismo. Divertir as pessoas? Um, não sei se isso é mesmo comigo. O que sei ao meu respeito, são apenas os pontos que tu me aponta. A timidez que eu tenho que na sua boca vira poema e a risada de menino que apronta. A minha criatividade, que você diz com facilidade, a minha enorme essência, menino "Gôido" de paciência, que finge de longe ser um valente, cabra macho que te faz rir quando fala oxente. Minhas inocentes tentativas, de cantar ao tocar as cordas que tremem menos que eu, tomado pelo nervosismo de ser amado seu. Ah como já quis ser um palhaço. Como queria andar sorrindo pra Deus e o mundo, já estou mesmo acostumado a esconder as lagrimas, só não tenho pela minha frente esse escudo. de andar maquiado, passo apertado, olhar profundo, sentir a saudade de um amor moribundo. Hoje em dia não desejo mais. Não me importo em não ser um palhaço. Aceito meu destino de viver na bagunça, na interna e eterna zona, desde que venha para o meu espetáculo e traga contigo só a nossa lona.

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