domingo, 6 de outubro de 2013

Respira

Foi nessa tarde fria que a chuva quebrou o silencio que começou quando amanheceu esse domingo barulhento. Barulhento pra quem está de fora do silencio atordoante que é aqui dentro. Dentro de um peito que se aperta, se espreme, mas nada desperta. Dentro da mente que pensa, que cansa, mas ideia nenhuma ela alcança. Dentro do mundo próprio, criado por uma imaginação que não para, mas também não começa. E assim o dia vai passando e se termina a minha pressa. Mesmo que minha alma peça, não quero somente querer. Preciso voltar a sentir, pra depois pensar em voltar a escrever.

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