Foi nessa tarde fria que a chuva
quebrou o silencio que começou quando amanheceu esse domingo barulhento.
Barulhento pra quem está de fora do silencio atordoante que é aqui dentro.
Dentro de um peito que se aperta, se espreme, mas nada desperta. Dentro da
mente que pensa, que cansa, mas ideia nenhuma ela alcança. Dentro do mundo próprio,
criado por uma imaginação que não para, mas também não começa. E assim o dia
vai passando e se termina a minha pressa. Mesmo que minha alma peça, não quero
somente querer. Preciso voltar a sentir, pra depois pensar em voltar a
escrever.
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