Indecifrável eu diria, enigmática
talvez? Não... acho que isso acabaria com o ar de menina moça que ela tem.
Maturidade? Hum, talvez experiência, vivencia, mas com certeza, uma menina moça
de paciência. Uma menina moça crescida eu diria. Uma menina moça esperta. Uma
menina moça forte, em que como uma flor desperta, desabrocha, se abre de uma
forma única, se fecha como uma rosa. Rosa de pele rosada. Vermelha ao brilho do
sol. Pele que sem querer se acostuma. Sim, se acostuma a ser um farol. Aquele
mesmo que guia, que mostra um caminho a seguir. Um caminho bastante confuso,
onde qualquer homem não escolheria seguir. Onde homem qualquer, facilmente
escolheria desistir. O caminho que a menina moça ilumina, nada mais é do que um
caminho seguro, na verdade nós fazemos o caminho, só que sem ela o caminho é
escuro. Trilhamos com uma direção, imaginando como é chegar até lá. O ponto tão
desejado, lugar por muitos sonhado, onde a menina moça está. Chegando lá bem
animado, e com um sorriso belo, ser recepcionado, pelas palavras doces que a
menina moça aprendeu a falar. Não demorou muito a aprender, e nem muito a
mudar. A imagem que antes se fazia clara com a luz do sol, se desmanchava no
vento a soprar. Era o sinal do fim. O dia já iria findar. A lua chegou sem
demora, na esperança de também assistir, pois a menina moça ali não estava,
assim, e menina mulher se fez surgir. Como assim de repente? E pra onde foi
todo aquele encanto de menina? Pobre amigo desesperado, mal sabe ele sobre os
mistérios da vida, quanto mais entender, que o encanto nunca partira, o encanto
em seus olhos descansava, e por ali mesmo dormira. Seu trabalho já estava
feito, e a semente plantada. Semente essa que cresceu em um solo, em que meu
coração também estava. E por ali enfim pude ver, mais uma vez e menina mulher,
sendo contemplada pela lua, assim, como quem não quer. Cheguei em fim a
conclusão, de que meus olhos não me enganaram, que meu coração já sabia, aquilo
que minha mente ainda temia, e não podia nem ao certo compreender, que o que
vira ao brilho do sol, foi um sentimento a nascer. Que o quando o vento voltou,
trouxe consigo a saudade, e agora o que sinto é vontade. Vontade de rever a
menina moça que vi, nos olhos da menina mulher que vi surgir. Ali mesmo eu compreendia,
que a partir dali minha vida mudaria, pois em situações como essa, eu
aprenderia. Para que quando o dia chegasse, e a minha menina viesse junto,
poderia dizer “que saudade. Saudade de tê-la aqui... junto”
Gostei muito !!!
ResponderExcluirObrigado! de verdade, estou começando e espero que aprecie o que estar por vir. Sinta-se em casa! haha :)
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