sexta-feira, 1 de março de 2013

A menina Mulher


Indecifrável eu diria, enigmática talvez? Não... acho que isso acabaria com o ar de menina moça que ela tem. Maturidade? Hum, talvez experiência, vivencia, mas com certeza, uma menina moça de paciência. Uma menina moça crescida eu diria. Uma menina moça esperta. Uma menina moça forte, em que como uma flor desperta, desabrocha, se abre de uma forma única, se fecha como uma rosa. Rosa de pele rosada. Vermelha ao brilho do sol. Pele que sem querer se acostuma. Sim, se acostuma a ser um farol. Aquele mesmo que guia, que mostra um caminho a seguir. Um caminho bastante confuso, onde qualquer homem não escolheria seguir. Onde homem qualquer, facilmente escolheria desistir. O caminho que a menina moça ilumina, nada mais é do que um caminho seguro, na verdade nós fazemos o caminho, só que sem ela o caminho é escuro. Trilhamos com uma direção, imaginando como é chegar até lá. O ponto tão desejado, lugar por muitos sonhado, onde a menina moça está. Chegando lá bem animado, e com um sorriso belo, ser recepcionado, pelas palavras doces que a menina moça aprendeu a falar. Não demorou muito a aprender, e nem muito a mudar. A imagem que antes se fazia clara com a luz do sol, se desmanchava no vento a soprar. Era o sinal do fim. O dia já iria findar. A lua chegou sem demora, na esperança de também assistir, pois a menina moça ali não estava, assim, e menina mulher se fez surgir. Como assim de repente? E pra onde foi todo aquele encanto de menina? Pobre amigo desesperado, mal sabe ele sobre os mistérios da vida, quanto mais entender, que o encanto nunca partira, o encanto em seus olhos descansava, e por ali mesmo dormira. Seu trabalho já estava feito, e a semente plantada. Semente essa que cresceu em um solo, em que meu coração também estava. E por ali enfim pude ver, mais uma vez e menina mulher, sendo contemplada pela lua, assim, como quem não quer. Cheguei em fim a conclusão, de que meus olhos não me enganaram, que meu coração já sabia, aquilo que minha mente ainda temia, e não podia nem ao certo compreender, que o que vira ao brilho do sol, foi um sentimento a nascer. Que o quando o vento voltou, trouxe consigo a saudade, e agora o que sinto é vontade. Vontade de rever a menina moça que vi, nos olhos da menina mulher que vi surgir. Ali mesmo eu compreendia, que a partir dali minha vida mudaria, pois em situações como essa, eu aprenderia. Para que quando o dia chegasse, e a minha menina viesse junto, poderia dizer “que saudade. Saudade de tê-la aqui... junto”

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigado! de verdade, estou começando e espero que aprecie o que estar por vir. Sinta-se em casa! haha :)

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